ACUSAÇÃO- Afirmou que a salvação derivava das boas obras e não da graça de Deus (The Great Controversy, pp. 480-482; Selected Messages, bk. 1, p. 377; Idem, bk. 3, p. 147) ao contrário da Escritura (Romanos 3,24 y 28; Efésios 2,8-9; Tito 3,5-7).
CITAÇÃO- “Podemos medir-nos por nós mesmos, podemos comparar-nos uns aos outros, podemos dizer que procedemos tão bem como Fulano ou Sicrano, mas a pergunta para a qual o juízo exigirá resposta é: Satisfazemos as reivindicações dos altos céus? Alcançamos o padrão divino? Está nosso coração em harmonia com o Deus do céu?
Toda a família humana transgrediu a lei de Deus, e como transgressor da lei, o homem está desesperançadamente arruinado, pois ele é inimigo de Deus, sem forças para fazer qualquer coisa boa. "A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser." Rom. 8:7. Olhando ao espelho moral - a santa lei de Deus - o homem se vê como pecador, e convence-se de seu estado mau, sua condenação sem esperanças, sob a justa penalidade da lei. Mas não foi ele abandonado ao estado de miséria sem esperança, no qual o pecado o mergulhou; pois foi para salvar da ruína o transgressor que Aquele que era igual a Deus ofereceu Sua vida em holocausto no Calvário. "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16.
Nosso Sacrifício Expiatório
Jesus era a majestade do céu, o amado Comandante dos anjos, que Se deleitava em fazer a vontade de Deus. Era Ele um com Deus, "no seio do Pai" (João 1:18), e no entanto não julgou dever desejar ser igual a Deus enquanto o homem se achava perdido em pecado e miséria. Baixou de Seu trono, deixou Sua coroa e cetro real, e revestiu de humanidade a Sua divindade. Humilhou-Se até a morte de cruz, a fim de que pudesse o homem ser exaltado a um lugar com Ele, em Seu trono.”(Mensagens Escolhidas, vol.1, págs. 321 e 322)
RESPOSTA- Os críticos trataram seguramente de concentrar-se unicamente no primeiro parágrafo desta página, onde nos é perguntado se alcançamos as exigências do céu em nossas vidas. Prosseguindo, porém, com a leitura é inquestionável que o parágrafo assinalado unicamente trata de ressaltar a situação humana lôbrega e sem salvação, para exaltar o amor de Jesus Cristo que nos dá a salvação gratuita e imerecida. De novo não se percebe que Ellen White diga que a salvação deriva das boas obras e não da graça de Deus como acusam, evidenciando a atitude anticristã de quem se ocupa a redigir acusações sem fundamento.