ACUSAÇÃO- Profetizou que a Guerra de Secessão americana (1861-1865) era um sinal da breve vinda de Cristo (Testimonies for the church, Vol. I, p. 260)

 

 

CITAÇÃO: “Deus somente pode ser nosso protetor e força nesta época de calamidades nacionais. O povo de Deus deve despertar-se. Suas oportunidades de espalhar a verdade devem ser melhoradas, porque elas não durarão longo tempo. Foram-me mostrados sinais de socorro, perplexidade e fome na Terra. Satanás agora está tentando manter o povo de Deus num estado de  inatividade, para evitar que faça sua parte de espalhar a verdade, já que pode, no final, quem pesará na balança e conseguir o que esperam. O povo de Deus deve tomar a advertência e discernir os sinais dos tempos. As evidências do advento de Cristo são demasiado claras para serem postas em dúvida, e em vista destas coisas cada um dos que professam a verdade deve ser um pregador vivo. Deus convida a todos, aos pregadores e ao povo, para despertar-se. Todo o Céu observa. As cenas da história da Terra estão se encerrando rapidamente. Estamos em meio aos perigos dos dias finais. Maiores perigos estão diante de nós, porém não despertamos.” (Testimonios para la Iglesia,  tomo 1, Pág. 260)

 

RESPOSTA- O contexto da citação diz respeito à Guerra da

Secessão, no entanto nenhuma porção de seu escrito afirma que Cristo virá nessa ocasião, e sim que a Sua vinda está próxima.

 

Mais propriamente, a crítica se baseia em sua perspectiva de que o tempo é muito curto e tendenciosamente desvirtua o sentido das idéias colocando palavras em seus escritos que ela não afirma, acusando-a de uma afirmação inexistente a respeito da dever a segunda vinda gloriosa de Jesus Cristo ocorrer nessa época.

 

Biblicamente tampouco podemos encontrar base firme para acusá-la já que a Palavra de Deus sempre tem asseverado que o tempo anterior à vinda de Jesus é curto.

 

 1Pedro 4:7 “E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração.”

 

 Ademais o mesmo Senhor Jesus Cristo afirmou nos evangelhos que as guerras eram sinais de que o fim se aproximava.

 

Apesar disso, os acusadores poderiam dizer, “sim, mas não se findou o mundo e isso soa demasiado alarmista”.

 

Não obstante, a realidade é que a segunda vinda de Jesus sempre tem estado próxima, e desde que Ele se foi, dia a  dia tem sido um retorno esperado, o tempo se toma como curto já que para Ele um dia é como mil anos e mil anos como um dia.

 

2 Pedro 3: 3 “Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências,

4 E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.

5 Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.

6 Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio,

7 Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.

8 Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.

9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.”